quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Meu irmão Rafael... por incrível que pareça prezados leitores, não sei o nome dele completo e nem onde se encontra hoje em dia.
O petulante, (risos) comeu toda minha comida na barriga da minha mãe fazendo com que eu nascesse pequena.
Eu devo ter penado dentro daquela placenta, porque já um espaço pequeno e junto com aquele mulecote esfomeado que deixava passar fome devia ter um espaço mínimo para que eu pudesse me desenvolver. AAAFFFF

O Rafael foi adotado pela sócia da minha salão de beleza que ela tinha.
Só que aí que a história começa a se enrolar um pouco. Mas eu adorei a confusão.

Na realidade eu não iria ficar com minha atual mãe. Uma cliente de cabelos dela, embaixatriz diga-se de passagem, um dia perguntou:
- Nazareth, tenho vontade de adotar uma menina bebê ainda. Será que você pode me ajudar a encontrar uma?
- Posso ver.

Foi quando minha mãe ficou sabendo da minha existência. Minha mãe me disse em umas das vezes que conhecia minha mãe e que ela sabia que teria problemas de saúde e pediu que encaminhasse seus filhos.
Minha mãe sabendo lembrou imediatamente da embaixatriz.

É a vida é muito engraçada mesmo.
A bendita da embaixatriz demorou 2 meses para me buscar. Quando a bela resolveu aparecer meus irmãos disseram que eu não ia embora não, que agora era deles. Minha mãe diante de tal afirmação concordou e não me deu para a fulaninha!

Cheguei a conclusão de que eu era uma coisa, dá para um, dá pra outro, não agora é minha!!
ai ai ai... só faltava ter nascido com código de barra.

4 comentários:

  1. Porpetinha menina, vim por ter sentido saudade. Não tenho outra explicação que retrate a verdade. Demorei por vir, pois meu tempo é pouco e louco (sorrio).
    Li seu texto. Li todo. Com muita atenção. No penúltimo período, na penúltima linha acho que você comeu uma mãe (sorrio), não sei. Dê uma olhada.
    Sua historia é mesmo incrível. Vejo que está dando um tempo, mas espero que continue trabalhando nela. Percebi momentos diversos; reflexivos, felizes e tristes em sua narrativa feliz (OK?).
    Olhe, um abração para a senhorita, que por pouco não se tornou filha de embaixatriz; e o importante é que és uma bela moça bela e feliz. Ass. Jefhcardoso do http://jefhcardoso.blogspot.com .

    Obs. Como está o guloso Rafael?

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  2. Não sei não Gabys, se vc fosse realmente um objeto seria cara de doer... imagina só o cabo de guerra... Mas fico feliz que não tenha ficado com a tal fulaninha, porque assim não teria te conhecido... muitos beijos

    Stefanie

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  3. Belo texto baseado em fatos reais. Cheguei a adentrar na cena. Meu blog - http://lectandome.blogspot.com

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  4. Não fale em Código de Barra com o Magrão, não fale!

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