quarta-feira, 2 de junho de 2010

Nossa, estou em débito, tem um bom tempo que estou para dedilhar algumas coisas no teclado e esqueço completamente.
Depois desse episódio minha vida começou. Minha mãe demorou 3 anos para me registar. Tinha medo que me levassem embora.
Bom, depois da cuspida que foi meu nascimento, parei nessa adorável família de doidos.
Minha família é ótima, tem seus defeitos e ninguém é normal.
Minha irmã Simone, parece que foi a que mais gostou de brincar de boneca. Ela estava com 16 anos, eu nada mais era do que uma boneca que respirava. Naquela época, em 1977, as adolescentes ainda brincavam de boneca. Tanto que as primeiras roupas que usei foram de bonecas.
A Simone, dormia comigo ao lado. Mas não no berço. Sabe sofá de um lugar... é esses mesmos pequenos... ela juntava dois, um de frente para o outro e deitava comigo lá. Eram duas pessoas imensas né!! rsrsrs.
Na hora de tomar banho, a banheira parecia uma piscina olímpica para meu tamanho. Era muito fácil fazer competição de nado livre dos 300 m dentro dela.
Nunca dei trabalho... humm hummm... quem quiser que acredite. Minha mãe e irmãs, dizem que podiam fazer a papinha com uma mão e me segurar com a outra sem o menor risco de cair. Eu me encaixava direito no ante braço delas. Na realidade o meu tamanho era do antebraço delas.
Imagina a rata, o tamanho desse troço.
Sempre fui uma criança bem cuidada, tive várias babás, cada história que mais adiante eu conto.
Já era fresca desde pequena, não podia com fralda de tecido, só descartável. Naquela época isso era luxo!! Mas a pequena aqui veio ao mundo para dar dor de cabeça e despesa.
Eu tinha todo tipo de roupinha e sapatinho. Minha mãe, foi uma grande cabeleireira em Brasília, as clientes dela me enchiam de presentes. Até hoje ganho alguns.

Abrindo um pequeno parênteses : Vocês já viram que comentário mais idiota:
- Nossa como você cresceu! Te peguei no colo! Você era tão pequena!
Dá uma vontade louca de responder:
- Não! Que é isso?!! Crescer!!! To do mesmo tamanho, quer pegar no colo?

Uma vez eu respondi, e olha que tomei uma bela palmada depois!! rsrs

Minha mãe me carregava para baixo e para cima. Meu irmão Marco, na época com 22 anos, adorava passear comigo. Quando bebe eu ainda disfarçava que era membro de sangue família. Não tinha diferenças como hoje aparecem, mas se juntar todos eu pareço com eles.
Ele passeava comigo todo orgulhoso. Perguntavam se eu era filha dele. Diz minha mãe que ele ficava todo feliz com isso. Quando cheguei aos 11 meses minha sobrinha Ivana nasceu. Pronto!!
Acabou a PAZ!! Nós mais parecíamos irmãs, primas ou qualquer outra coisa do que Tia e Sobrinha. Até hoje é assim.
No meio disso também surge a Tania, a esposa do meu irmão. Ela me viu crescer, me conhece bem, é família mesmo e não agregada como algumas pessoas dizem de cunhada.

Nessa época não sei dizer como era meu convívio com o Rafael. Meu irmão. Não me lembro e minha mãe nunca contou. Tenho receio ás vezes, de perguntar isso à ela e magoa-lá.
Hoje eu não sei onde ele se encontra, por fatos da vida mesmo.

Bom... ainda tem mais por vir... bjs... Postei a foto da rata.



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